NOSSA HISTÓRIA
A história do engenho Reserva do Zito começa por volta de 1945, quando José Rufino da Silva, conhecido como Zito, um jovem sertanejo fugido da seca do sertão piauiense, passa a trabalhar em um velho engenho de cana-de-açúcar, na cidade de Passagem Franca - MA, do qual posteriormente se torna proprietário.
Entre palmeiras de buriti e o riacho Inhumas, o jovem Zito junta as raízes da cana às suas próprias, e numa simbiose perfeita, finca-as ali a ponto de não se conseguir mais distinguir quais raízes são da cana e quais são dele próprio. Nesse cenário constrói sua família e escreve a sua história regada com muito suor, trabalho e cachaça.
Ao longo dos mais de 70 anos de funcionamento, as cachaças produzidas no engenho do Zito se tornaram bastante conhecidas na região por sua superior qualidade.
Naturalmente, o engenho cresceu e agregou a força produtiva de dois dos seus filhos que promoveram algumas mudanças estruturais e na identidade visual da marca, sempre priorizando a manutenção da qualidade dos seus produtos e o conhecimento que lhes é passado pelo pai desde os primeiros anos de infância até os dias de hoje.
As cachaças Reserva do Zito são artesanais, obtidas a partir do caldo da cana cortada manualmente e fermentada por leveduras nativas. Após a fermentação, o processo de destilação é feito em alambiques de cobre.
Obedecendo a tradição familiar iniciada por Zito, a Reserva do Zito se orgulha em apresentar cachaças generosas e espirituosas, marcadas pela originalidade de aromas e sabores incomparáveis.
JOSÉ RUFINO, ZITO
Nascido em Croatá do Rufino, localidade distante 18 Km de Picos - PI, onde os pais dele, Pio Rufino e Teresa de Jesus se casaram, e seu Zito, que atende pelo nome de batismo José Rufino da Silva, nasceu em 10 de abril de 1929. Seus pais se mudaram para Passagem Franca - MA, o seu Zito estava com apenas 7 meses de vida e ficaram morando nos fundos de um comércio.
O pequeno Zito se criou na Passagem Franca e aos 15 anos de idade começou a trabalhar como pedreiro no alambique que produzia a cachaça consumida na região e funcionava na propriedade em que moravam. Aos poucos com o fruto do seu trabalho, foi comprando um pedaço de terra aqui outro acolá, até comprar a totalidade do terreno, com quase 45 hectares. Casou-se com Francisca Medeiros de Araújo, conhecida como Chiquita, com quem teve 5 filhos.
A vida de Zito é marcada pelo trabalho e amor pela terra, pela plantação de cana-de-açúcar e pela fabricação de cachaças de qualidade. Zito exerce seu ofício rural com maestria e o produto da sua arte alambiqueira encanta e agrada o paladar dos apreciadores mais exigentes.